quinta-feira, 30 de junho de 2016

Tributo ao amor incondicional

O meu eu de 12 anos atrás jamais escreveria este post.

Eu era daquelas pessoas que não entendia como as pessoas amavam tanto os  animais a ponto de os tratarem como gente como a gente. Não que não os suportasse mas sempre tive muito medo de bichos em geral. Quase um pavor.

Ao contrário, minha irmã sempre os amou e sempre quis ter um cão de estimação. E, um certo dia, grande metrópole, nossa mãe foi assaltada em plena garagem de casa. Assalto rápido sem perdas a não ser materiais. Bem clichê, mas fomos convencidas eu e minha mãe de que teríamos um cão de guarda.

Pesquisamos raças, porte em relação ao tamanho da casa, consultamos sites e uma amiga veterinária e decidimos pela pitbull. Coincidência ou destino, um amigo de um amigo tinha um casal de pitbulls que acabara de ter filhotes e estava vendendo os filhotinhos por um preço amigo pois não tinham pedigree. Como se isso importasse... Fomos visitar o casal e aquela pit com olhar medroso conquistou nosso coração. Saímos com ela no nosso colo sem nem saber ao certo como cuidar daquela pequenina.



Aprendi a amar os cães e a não ter medo deles mas sim a respeitá-los. Em todo o tempo, ela foi companheira e não fizemos dela um cão de guarda, afinal.

E depois de 11 anos de convivência ela me ensinou todos os dias o que é o amor incondicional. Faça chuva ou sol, lá vinha ela com o rabo abanando e aquela cara marota. Hoje faz um ano que não convivemos mais, mas ela com certeza me mudou para sempre, e com certeza para melhor.

Live. And Dream.